Hugo (PS1)
Se você já viu a imagem acima, com certeza você é "das antigas". Trata-se do Menu do jogo "Hugo" (1997), de PlayStation 1. Inclusive, a trilha sonora desse Menu é uma verdadeira obra-prima musical e atmosférica, na minha nada humilde opinião. Você pode ter o privilégio de ouvi-la clicando aqui, de preferência com fones de ouvido e olhos fechados. Para nós, que jogamos ou assistimos "Hugo" em algum momento da infância, essa música é uma verdadeira máquina no tempo.
Na realidade, "Hugo" não é somente um jogo, mas uma longa franquia de jogos que vai desde 1990 até 2021. Ou seja, é uma franquia completamente nostálgica que atravessou o início do século XXI. Além disso, "Hugo" começou, por incrível que pareça, na TV! O jogo, popularizado no Brasil em 1997 para o Play1, só ficou famoso devido ao programa de TV.
É meio complicado explicar, então eu fiz o seguinte: reuni informações de várias fontes e pedi para uma Inteligência Artificial fazer um resumão. Desta forma, podemos ter acesso ao conhecimento sem perder tanto tempo. Aqui vai:
"Hugo" teve origem na Dinamarca em 1990 como um programa de televisão interativo. Ficou no ar por cinco anos consecutivos e foi transmitido em mais de 40 países. O programa envolvia a interação dos telespectadores por telefone, onde podiam controlar o personagem Hugo, um simpático troll, em diversas aventuras. O objetivo era resgatar sua esposa e filhos que haviam sido sequestrados por uma bruxa malvada.O jogo "Hugo" de 1997, lançado para o PlayStation 1, reproduz fielmente as fases que eram apresentadas no programa de TV. Ele oferece dois modos de jogo: o modo "TV", que simula a experiência de ligar para o programa e controlar Hugo pelo telefone, e o modo "Arcade", que é mais desafiador e possui novos comandos.As fases do jogo incluem uma variedade de desafios, como corridas em trilhos, escapar de pedras rolantes, nadar em um rio perigoso e andar de skate. Cada fase apresenta obstáculos únicos que Hugo deve superar para progredir. No modo "Arcade", essas fases se tornam mais difíceis e incluem novos desafios.No final do jogo, Hugo enfrenta a bruxa e, dependendo das escolhas feitas durante o jogo, ele pode resgatar sua família ou encontrar um tesouro. O jogo reproduz bem a experiência nostálgica do programa de TV, especialmente para aqueles que cresceram assistindo a ele.A franquia "Hugo" também gerou diversos outros jogos ao longo dos anos, com adaptações para várias plataformas. Além disso, foram lançados jogos móveis baseados nas minifases do jogo original, transformando-as em corridas infinitas. Além disso, a franquia expandiu-se para máquinas caça-níqueis online.
Bom, feita a apresentação e contextualização do jogo, vamos propriamente à análise. A primeira coisa que volto a destacar, com o risco de soar repetitivo, é que o maior ponto forte de "Hugo" é a nostalgia. Ou seja, o jogo pode não ter o mesmo valor para quem não é da época. Por outro lado, para quem cresceu nos anos '90, cada barulhinho — aquilo que se chama formalmente de sonoplastia — é um pequeno orgasmo. Estou falando sério. Para quem cresceu assistindo ou jogando "Hugo", cada sonzinho é extremamente satisfatório, desde os botões do menu até as cutscenes em que o Hugo solta os seus bordões (se você erra algo no jogo, o personagem se dá mal e te diz alguma coisa).
Deixando de lado o aspecto da nostalgia contida no "Hugo" de 1997 para PlayStation 1, outra coisa que se destaca é o alcance do jogo. Ao longo dessas três décadas, foram mais de 70 jogos lançados, para as mais diversas plataformas. É jogo para não acabar mais. A produção de jogos da franquia "Hugo" foi tão frenética que ele foi usado até mesmo pelo submundo do capitalismo, com os tais apps de "caça-níqueis online". Tudo bem, talvez esse não seja um mérito da franquia; pelo contrário.
De toda forma, num panorama geral, se formos tomar como base o "Hugo" (2007) de PlayStation 1, temos um jogo de enorme carisma, que soube conquistar toda uma geração. E, voltando a jogar depois de adulto, devo admitir que apanhei em várias fases. O nível de dificuldade não é tão baixo quanto se possa imaginar. Exige coordenação motora e reflexos afiados, o que não se pode dizer de muitos jogos atuais.
Para concluir, eu não teria escolhido "Hugo" (1997) para inaugurar este blog se eu não tivesse, pelo jogo, um carinho inestimável. É um jogo que carrega consigo, e muito nitidamente, a estética dos jogos dos anos '90 no seu auge. Estamos falando de um jogo que possui personalidade, história e um nível de dificuldade moderado. É por tudo isso que, dentro da minha avaliação, eu atribuo a "Hugo" (1997) nota 8 (de um total de 10).NOTA:
8
/10
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